“Não vou tirar jogador só porque a torcida está vaiando”, diz Paiva

o técnico Renato Paiva tentou explicar a atuação ruim do time, defendeu o lateral Cicinho,

Após a derrota por 3 a 0 para o Fortaleza, em partida realizada na Fonte Nova, pela terceira rodada da Copa do Nordeste, o técnico Renato Paiva tentou explicar a atuação ruim do time, defendeu o lateral Cicinho, que foi muito vaiado pela torcida tricolor, e falou das convicções na hora da montagem do time.

“Não vou tirar jogador só porque a torcida está vaiando. Eu vou seguir o caminho do meu trabalho. É fácil explicar. O Fortaleza foi melhor coletivamente e individualmente que o Bahia. É mérito do Fortaleza. Estão de parabéns. Na maior parte do tempo por mérito deles, em alguns momentos por demérito nosso. São três anos de trabalho com o mesmo treinador e quase que com a mesma equipe. Fizeram o gol no primeiro lance e isso aumenta a tranquilidade”, descreveu o técnico Renato Paiva.

O treinador ainda falou sobre o motivo de manter o sistema defensivo, que só não tomou gol em três partidas na temporada, sendo que em uma delas atuou com o time sub-20.

“É trabalho. O treinador sou eu, quem trabalha todos os dias com eles sou eu. Não sou teimoso. Eu detesto perder. Não é teimosia. É convicção do nosso trabalho”, comentou.

Sobre a atuação e possível insistência na titularidade de Cicinho, bastante vaiado no duelo contra o Fortaleza, o treinador saiu em defesa do jogador.

“O Cicinho cometeu erros, como cometeram outros jogadores. A torcida colocou o foco em Cicinho, marcou ele e escolheu para vaiar. Se a torcida acha que a vaia é o melhor caminho, tudo bem. Eles têm esse direito. Nunca vi ninguém melhorar com vaias, mas tudo bem. Cicinho vem ganhando ritmo e confiança, era capitão no ex-clube. Não é um jogador qualquer. Tem seu passado e sua história. Vou corrigir o que precisa, ser duro quando precisar, mas ser equilibrado acima de tudo. Ninguém agradou a todos, não vou ser o primeiro, nem o Cicinho. Repito que cometemos erros hoje na organização da linha defensiva. Vou observar o que se passa e corrigir”, avaliou.

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