Juíza rejeita pedido da defesa e mantém prisão preventiva de Daniel Alves

O lateral Daniel Alves, acusado de ter estuprado uma mulher em uma boate em Barcelona, seguirá preso na Espanha. A juíza à frente do caso rejeitou o segundo pedido da defesa do jogador para libertá-lo e decidiu que o jogador permanecerá em prisão preventiva.

Os advogados do atleta pediram a soltura dele em 20 de abril, poucos dias depois de ele prestar depoimento no qual admitiu que teve relações sexuais com a mulher que o acusa, mas disse que foi uma relação consentida.

Então, a defesa, cujo primeiro pedido de liberdade até o julgamento já tinha sido negado, apresentou vídeos que comprovariam sua versão dos fatos. Os advogados consideraram que o “risco de fuga é impensável” e propuseram a possibilidade de ser estipulada uma fiança e a retirada de seus passaportes (ele tem dois um espanhol e outro brasileiro). A juíza, no entanto, rejeitou o pedido de liberdade e medidas cautelares. 

Com sua petição, a juíza desconsidera o pedido de liberdade apresentado há duas semanas pelo advogado do brasileiro, Cristóbal Martell, que entregou um relatório de 200 páginas com um vídeo de 12 minutos em que confrontava o depoimento da vítima e seus companheiros com imagens das câmeras de segurança da boate.

Daniel Alves está preso preventivamente e sem direito a fiança desde o dia 20 de janeiro, após ser denunciado por uma jovem que o acusa de tê-la estuprado no banheiro de uma boate de Barcelona no dia 30 de dezembro do ano passado. Ele deve permanecer preso até o fim da investigação. Ainda assim, a defesa pode apresentar novos recursos pedindo a liberdade do jogador. A ex-mulher do brasileiro, Dinorah Santana, se mudou para Barcelona com os filhos de Daniel Alves. 

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