Caso Daniel Alves: vítima afirma que ficou em “estado de choque”

Daniel Alves está preso desde 20 de janeiro deste ano respondendo a processo pelo estupro de uma jovem de 23 anos em uma boate em Barcelona no final de 2022. Desde que foi detido, o jogador já contou cinco versões diferentes sobre o que aconteceu no dia, enquanto a vítima manteve a primeira versão. De acordo com as informações do site espanhol “En Boca de Todos”, a mulher afirmou que ficou em “estado de choque” ao ser levada para o banheiro com o lateral.

No depoimento, a jovem explica o que aconteceu quando eles estavam na área comum da discoteca, antes de irem ao banheiro. “Ele pegou minha mão e colocou nas suas partes de baixo. Ele me disse novamente para sair e eu disse que não. Comecei a ficar com muito medo e pensei: ‘E se ele colocar algo na minha bebida? E se ele fizer algo com a minha amiga?’ Pensei em tudo em pouco tempo”, contou.

Com a insistência do jogador, a mulher aceitou ir com Daniel Alves, mas afirma que não sabia que estavam se dirigindo a um banheiro. “Naquele momento eu disse: ‘Com certeza é uma porta para a rua, ou é uma área VIP ou outra área da boate’”, conta a mulher, que depois viu que o jogador a havia levado para o banheiro. “Era um banheiro muito pequeno, só tinha espaço para o vaso sanitário e pra lavar as mãos. Acho que foi aí que começou meu choque, não entendi nada e fiz menção de me virar e ele já tinha fechado a porta . Não sei se ele se certificou disso”. Ela continuou: “Ele me colocou no chão, lembro que fiquei em estado de choque, não sabia o que fazer ali”.

A prima da mulher, que estava presente no dia e também relatou que Daniel Alves a assediou, corroborou a história e deu mais detalhes. “Ele me agarrou de um jeito pegajoso, segurou meu rosto e acariciou meu cabelo. Ele começou a tocar nas minhas costas e parece que desceu a mão até a minha bunda”, contou.

Depois do ocorrido, ela conta que encontrou a prima chorando em um armário. “Ela disse que ele a machucou muito, que havia gozado dentro, que queria ir embora. Eles falaram que tínhamos que ativar o protocolo. Ela não queria denunciar”, encerra.

O resultado do exame de DNA comprovou a presença do sêmen de Daniel Alves na vagina da vítima. Traços do material também foram encontrados na roupa dela. Já a ficha médica incluiu na lista de lesões uma pequena mancha roxa no joelho, causada por infiltração de sangue após ruptura de vasos sob a pele.

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